domingo, 18 de março de 2012

Argentina e Israel lembram 20 anos de atentado contra embaixada

O espaço vazio entre as ruas Suipacha e Arroyo, onde até o dia 17 de março de 1992 estava localizada a embaixada de Israel em Buenos Aires, encheu-se de gente na sexta-feira. Familiares de vítimas, autoridades e alunos de escolas locais se reuniram para lembrar os 20 anos do atentado que destruiu o edifício e matou 29 pessoas, deixando 200 feridas. Em 1994, dois anos depois do ataque à embaixada, a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), também foi alvo de um atentado, no qual morreram 85 pessoas e 800 ficaram feridas. Danny Carmon, que era cônsul de Israel na Argentina na ocasião e perdeu a mulher na destruição da embaixada, disse que "as vítimas têm direito à justiça" e fez críticas ao Irã. "É um país que nega o Holocausto e é um regime muito perigoso. Trata-se de uma ameaça para o mundo inteiro, que pede uma resposta global e imediata." Os atentados foram atribuídos a grupos extremistas iranianos, mas a investigação não foi concluída. O episódio ocorreu durante a gestão de Carlos Menem (1989-1999). No começo da semana, Israel anunciou que em 2013 começará a construir uma nova sede, e que familiares dos mortos e feridos receberão uma indenização.

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