domingo, 25 de março de 2012

Conselho quer ouvir presidente da Previ sobre compra de casa

O presidente da Previ, Ricardo Flores, terá de explicar ao fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil por que usou dinheiro vivo para completar o pagamento de uma casa que adquiriu em Brasília em 2010. A iniciativa é do conselho deliberativo da Previ e é o primeiro passo para a abertura de inquérito administrativo. O conselho tem poderes estatutários para demitir o executivo caso entenda que ele cometeu uma irregularidade. Com ativos que somam R$ 150 bilhões, a Previ é uma das principais financiadoras de obras do governo federal, que controla o Banco do Brasil. Por essa razão, o governo vê com preocupação a decisão do conselho. Flores dirige a Previ desde junho de 2010 e trava há meses uma disputa política com o atual presidente do banco, Aldemir Bendine. É a primeira vez que o execuivo é cobrado a dar explicações sobre seus negócios particulares. Flores comprou o imóvel em uma área nobre de Brasília por R$ 1,65 milhão, em junho de 2010. Do total, R$ 900 mil foram financiados pela própria Previ e o restante Flores pagou com "recursos disponíveis", sendo R$ 190 mil em espécie. Flores disse que tomou o dinheiro emprestado do empresário Jorge Ferreira, conhecido por sua ligação com o PT, que negou a transação.

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