sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo gaúcho do PT oferece renúncia fiscal total para fábricas de semi-condutores, inclusive estrangeiras.

Inimigos jurados de qualquer tipo de renúncia fiscal, os petistas gaúchos parecem ter mudado radicalmente de idéia. Em governos como os de Antonio Brito, Germano Rigotto e Yeda Crusius , concessões deste tipo foram alvejadas com pedradas políticas selgavens por parte do PT, PCdoB e seus partidos satélites, como PSOL e PSTU. Eles "compraram" o argumento de Brito, Rigotto e Yeda, segundo o qual evitar a renúncia fiscal para setores como o beneficiado agora, implicaria em grave perda de competitividade diante de indústrias de outros locais que gozam do benefício e por isto podem oferecer condições de preços e prazos mais vantajosas. Este é um princípio econômico completamente neoliberal e não tem nada a ver com os princípios socialistas, mesmo os socialistas de mercado, como é o caso da China. O governo do Rio Grande do Sul vai zerar o ICMS para empresas de semicondutores instaladas no Estado, tanto nos insumos (nos quais o imposto chega a 12%) quanto nos produtos finais (onde hoje a taxa é de 4%). A ação integra a política industrial gaúcha, anunciada na última quarta-feira pelo governador do Estado, o peremptório petista Tarso Genro. A medida beneficiará operações já instaladas no Rio Grande do Sul, como o Ceitec, ou em fase de implantação, como a fábrica da HT Micron em Porto Alegre. O Rio Grande do Sul disputa com Minas Gerais a vinda da Nanium, fabricante portuguesa de semicondutores que acaba de abrir operação no Brasil e anunciou intenções de construir uma planta de R$ 200 milhões, sem localização ainda definida.

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