quinta-feira, 1 de março de 2012

Juro indica chance de corte da Selic acima de 0,5 ponto porcentual

Os investidores em juros futuros continuam dando impulso às apostas em um corte de maior magnitude da taxa Selic na reunião do Copom, nos dias 6 e 7 de março. Embora tal movimento não seja majoritário, pode ganhar espaço nos próximos dias com a aproximação do encontro de política monetária. As declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da presidente Dilma Rousseff, em relação ao aumento da liquidez internacional, e a própria elevação do IOF para empréstimos externos (combinação vista como reação à operação de liquidez de longo prazo do Banco Central Europeu) abriram espaço para que os agentes de mercado passassem a forçar mais a queda das taxas nos prazos mais curtos, com expectativa de que o Banco Central possa fazer cortes mais intensos da Selic para contribuir no esforço de evitar valorização adicional da moeda brasileira. O resultado disso é muito simples: o governo petista de Dilma Rousseff está apostano no aumento da inflação para derrubar os juros, conter a queda constante do dólar e estimular a indústria, como também conter as importações. Os brasileiros, portanto, devem voltar a se acostumar a conviver com a inflação.

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