domingo, 11 de março de 2012

Maior aterro da América Latina vai ser fechado no Rio de Janeiro

Os catadores de lixo do Aterro Sanitário de Gramacho, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, serão indenizados pelo tempo que trabalharam no local e receber capacitação para atuar em reciclagem. Também serão incorporados ao programa Bolsa Família, após o fechamento do aterro, marcado para 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para definir essas ações, uma equipe do Ministério do Desenvolvimento Social e da Secretaria-Geral da Presidência da República se reuniu na sexta-feira com representantes do governo do Rio de Janeiro, da prefeitura de Duque de Caxias e com catadores do lixão de Gramacho. O encontro teve como objetivo acelerar o processo de implementação das ações federais que estão previstas para o lixão. Segundo o chefe de gabinete da Secretaria-Geral da Presidência, Diogo de Santana, os catadores serão beneficiados com investimentos do governo federal em programas sociais e de habitação. Além disso, vão receber pelo tempo de serviço prestado no aterro, um benefício que será pago com recursos do Fundo de Apoio ao Catador. Em princípio, os benefícios seriam pagos em 15 parcelas anuais, mas um acordo firmado entre a Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb) e a Caixa Econômica Federal antecipou o pagamento, em cota única, para este ano. O valor, cerca de R$ 14 milhões, será dividido por todos os catadores.

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