segunda-feira, 5 de março de 2012

Presidente do Cpers exige pagamento imediato do piso e repudia qualquer mudança no plano de carreira

A presidente do Cpers Sindicato, Rejane de Oliveira, comemorou a decisão judicial que obriga o Estado do Rio Grande do Sul a pagar o piso do magistério, de R$ 1.451,00 para profissionais com jornada de 40 horas semanais. Para Rejane de Oliveira, o chefe da Casa Civil do Estado, Carlos Pestana, que afirmou que o governo só estaria obrigado a pagar o piso em 2013, está com uma interpretação equivocada da decisão. Para Rejane, o texto do juiz José Antônio Coitinho estabelece que o pagamento do piso deve ser imediato: "Manda pagar imediatamente, tem de pagar os atrasados. O que diz ali é que, neste ano, o governo não precisa incluir no orçamento, até porque pagamento de pessoal pode ser um suplemento e suplemento é automático". O reajuste no salário básico seria de 81% para cumprir a decisão, o que resultaria num gasto de R$ 3 bilhões, dinheiro que o Executivo alega não ter nos cofres. Conforme a presidente do Cpers, os professores também não aceitarão qualquer mudança no plano de carreira para cumprir a sentença.

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