segunda-feira, 5 de março de 2012

Procurador-Geral dos Estados defende morte de americanos filiados à Al Qaeda

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que irão matar cidadãos americanos em outros países que planejem atacar alvos no país, apesar das críticas de especialistas afirmando que a política viola leis locais e internacionais. O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, afirmou que os americanos que entraram na rede terrorista Al Qaeda e seus afiliados podem ser alvo de ataques letais se forem considerados uma ameaça aos Estados Unidos e sua captura não for possível. Em discurso em uma universidade, fez referência indireta ao ataque de um avião não tripulado da CIA no ano passado que causou a morte de Anwar al Awlaki, cidadão americano e um dos membros mais influentes do braço do grupo islâmico no Iêmen. "Qualquer decisão de usar força letal contra um cidadão dos Estados Unidos, mesmo que tenha a intenção de matar americanos e tenha se transformado em um dos líderes operacionais da Al Qaeda em território estrangeiro, é a decisão mais grave que um líder governamental pode enfrentar. O povo americano deve ter -- e merece ter -- a segurança de que essas ações são tomadas em sua defesa são consistentes com seus valores e leis". O governo de Barack Obama defende os ataques após as críticas dos republicanos à leniência da presidência em relação aos suspeitos de terrorismo.

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