segunda-feira, 12 de março de 2012

Relatório da ONU afirma que republica nazista islâmica do Irã executou 670 réus em 2011

A república nazista islâmica do Irã executou cerca de 670 pessoas no ano passado, a maioria por crimes relacionados a entorpecentes que não merecem a pena capital de acordo com o direito internacional, e mais de 20 por ofensas contra o islã, disse um investigador da ONU nesta segunda-feira. Ahmed Shaheed, ex-chanceler das Maldivas, também relatou ter visto diversas violações do Irã a acordos de direitos humanos da ONU, o que inclui abusos contra minorias e perseguições a homossexuais e sindicatos. Esse foi o primeiro relatório de Shaheed ao Conselho de Direitos Humanos da ONU desde sua nomeação para o cargo, no ano passado. O Irã disse que se trata de uma "compilação de acusações infundadas". "É com grande preocupação que relato o aumento significativo no ritmo das execuções no Irã de 200 em meados de setembro de 2011 para mais de 600 execuções até o fim do ano", disse Shaheed ao conselho. O relatório diz que, até 31 de dezembro, 421 execuções haviam sido oficialmente anunciadas, e 249 outras, secretas, haviam sido relatadas a ele por fontes de dentro ou fora do país. O Irã não permitiu a entrada do investigador no país, e na segunda-feira o descreveu como "incompetente".

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