terça-feira, 17 de abril de 2012

Assis, irmão de Ronaldinho, pega 5 anos por "lavagem de dinheiro" em 2003 e 2004

O irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis Moreira, foi condenado à prisão em regime semiaberto pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, nesta terça-feira. A razão para sentença de cinco anos e cinco meses se deve à acusação de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, ocorridas em 2003 e 2004. Assis ainda pode recorrer da decisão, publicada na última quinta-feira. De acordo com a denúncia, Assis contribuiu para que fossem sonegadas informações ao Banco Central sobre transferência e câmbio de 884 mil dólares. Além de depósito de 125 mil em banco na Suíça sem prestar esclarecimentos à Receita Federal, e ocultar e dissimular movimentações de propriedade no valor de R$ 776.480,28, convertendo-o em ativos lícitos. A alegação de Assis sobre o dinheiro investido e impostos sonegados é que eles tinham origem em sua carreira como jogador de futebol, encerrada em 2001, na França. Assis teve passagens por Corinthians, Grêmio, Fluminense, Vasco e uma série de times fora do País quando atleta profissional. Atualmente, Assis gere a carreira de Ronaldinho Gaúcho e tem muitos investimentos em Porto Alegre. No entanto, a situação da família deles não é a melhor na capital gaúcha. O clube de futebol que tinham, o Porto Alegre, foi fechado por tempo indeterminado. Da mesma forma, após um assassinato, a casa noturna Planet Hall também acabou interditada. Além do ódio da torcida do Grêmio, fruto da negociação frustrada no início de 2011 e da maneira que Ronaldinho deixou o clube em 2001. Assis foi intermediário das tratativas com o Grêmio ano passado, e principal vilão eleito pela direção gremista. Segundo a sentença, Assis precisará cumprir 5 anos e 5 meses de prisão em regime semiaberto. Além de pagar 40 salários mínimos da época de um dos casos, maio de 2004, e mais 15 salários mínimos de outra acusação, dezembro de 2003. No entanto, a prisão não será imediata, pois ele tem o direito de recorrer em liberdade. Leia a íntegra da sentença: https://docs.google.com/document/d/1HoxtrEiQW_PlxCclQJojSs000FUBw_os_3mIEuPakEQ/edit

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