quarta-feira, 25 de abril de 2012

Delta quer manter as 195 obras que tem no País

A Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish, quer preservar as 195 obras que realiza no País. Segundo nota enviada pela empresa, a decisão do afastamento de Cavendish do dia a dia da companhia, que continua o maior acionista da Delta, e do diretor-executivo Carlos Pacheco, ambos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem por objetivo tentar preservar os mais de 30 mil empregos em todo o Brasil. Desde o início das acusações, a empresa já deixou as obras do Maracanã e poderá sair de empreendimentos como a Transcarioca, obra da Prefeitura do Rio, e do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e Reduc (Refinaria de Duque de Caxias) da Petrobras. Uma fonte da Petrobras informou que a própria Delta já havia pedido para sair do consórcio, o que estava sendo analisado pela empresa. Devido às acusações, a Delta tem encontrado dificuldade de obter crédito para dar continuidade aos projetos, conforme o próprio Cavendish disse, quando alertou para o risco de quebra da empresa por causa das denúncias. Segundo a nota da Delta, as acusações do envolvimento da empresa "em um suposto esquema de pagamentos a empresas ditas de fachada, tem como base escutas autorizadas pela Justiça de comunicações de diversas pessoas, entre elas empresários, políticos e um ex-diretor regional da empresa".

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