sexta-feira, 13 de abril de 2012

Falhas em estruturas atrasam montagem e entrega da plataforma marítima P-55 em Rio Grande

Três adiamentos recentes na montagem final da plataforma marítima P-55, no pólo naval de Rio Grande, revelam problemas na estrutura da plataforma que podem ser ainda mais graves. De acordo com reportagem da publicação norueguesa Upstream, especialista no assunto, uma previsão extraoficial estima que a embarcação comece a processar petróleo e gás apenas em 2015, mais de dois anos depois do prazo inicial. Segundo a publicação, a gigante de mais de 8,8 mil metros quadrados teria sérios comprometimentos, com defeitos tanto no casco, construído no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, quanto em parte dos módulos. Estes, inclusive, seriam os casos mais graves. Nos módulos, as falhas estariam nas estruturas chamadas nós. Elas ligam todas as partes dos módulos e foram compradas pela Petrobras da Techlabor, uma empresa da cidade de São Gonçalo-RJ. Em uma vistoria realizada no dique seco do Estaleiro Rio Grande (ERG), foi constatada uma série de falhas de soldagem em um desses nós, que levaram à desconfiança de que outras também poderiam estar danificadas. Assim, corria-se o risco de quebrar o módulo quando fosse içado para o "mating", a ser realizado pela Quip. Previsto para fevereiro, o "mating" (junção dos módulos com o casco da plataforma), teve data alterada para março, posteriormente para abril e, agora, não há sequer previsão.

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