terça-feira, 10 de abril de 2012

Gravação do Caso Cachoeira derruba chefe de gabinete do governador petista Agnelo Queiroz em Brasília

Chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, com status de secretário de Estado, e coordenador da Copa do Mundo em Brasília, Cláudio Monteiro decidiu se afastar do cargo para se defender de acusações de envolvimento no escândalo revelado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Gravações entre o representante da construtora Delta, Cláudio Abreu, e o araponga Idalberto Nunes, que está entre os presos, reveladas nesta terça-feira, pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, mostram o acerto de pagamento de uma parcela de R$ 20 mil e mensalidades de R$ 5 mil como prêmio pela nomeação do delegado João Monteiro para o cargo de presidente da empresa pública de lixo SLU. Cláudio Monteiro nega que tenham recebido qualquer quantia, afirmou há pouco que vai processar essas pessoas, por usarem seu nome nessas circunstâncias, e decidiu enviar ofício ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicitando que seja investigado, autorizando a quebra dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Cláudio Monteiro disse ainda que nada teve com a nomeação de João Monteiro que, apesar da coincidência de sobrenomes, não é seu parente. Ele ainda desafiou os investigadores a apresentarem qualquer gravação de conversa dele com membros da quadrilha investigada, especialmente Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar o esquema.

Nenhum comentário: