quinta-feira, 26 de abril de 2012

Oposição ataca proposta de piso do petista Tarso Genro relembrando Yeda Crusius

Oposicionistas e ex-secretários do governo Yeda Crusius (PSDB) partiram para o ataque nesta quinta-feira na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Segundo eles, o governador petista Tarso Genro caiu em contradição. A reação aconteceu após anúncio feito pelo governo petista nesta quinta-feira de que 21 mil professores, que recebem salário básico inferior a R$ 1.451,00 (valor do piso nacional previsto por lei) ganharão uma parcela complementar para atingir a cifra. Secretário da Educação no governo Yeda Crusius, Ervino Deon liderou em 2010 uma articulação para também conceder um complemento no salário do magistério. O projeto de lei, estabelecendo que nenhum professor ganharia menos de R$ 1,5 mil em seus vencimentos totais, foi duramente criticado pelo PT e rejeitado na Assembleia Legislativa. "Os petistas diziam que estávamos discriminando quem ganhava salário mais alto, porque só os mais baixos receberiam aumento. Argumentavam que o plano de carreira seria descaracterizado. Por que fizeram isso? Por que agora vale? Que discurso é esse?" — questionou Ervino Deon, apontando uma "incoerência absoluta" do governo petista. O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nelson Marchezan Jr., afirmou que "Tarso está entrando em contradições irreversíveis" ao confrontar suas promessas de campanha com a realidade: "Ele vai ter que escolher a mentira que vai manter, se é pagar o piso nacional ou sustentar o atual plano de carreira". Márcio Biolchi, líder da bancada do PMDB, completou: "Se a proposta era essa, bastaria ter apoiado Yeda. Seria o caminho mais curto. E mais rápido". Giovani Feltes, do PMDB, ironizou: "A ex-governadora deve estar às gargalhadas".

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