segunda-feira, 16 de abril de 2012

Rejeição de ala do PMDB é desafio para Chalita em São Paulo

A pré-candidatura de Gabriel Chalita (PMDB) à prefeitura de São Paulo tem estrutura e apoio da cúpula, mas carece de base partidária e, agora, sofre resistência aberta dentro do partido. Secretário municipal de Esportes, o peemedebista Bebeto Haddad disse que não vai se envolver na campanha. "Vou ficar na minha, ajudar só candidato a vereador", disse. Bebeto, que era presidente do PMDB paulistano até ser trocado por Chalita, em 2011, calcula que seu grupo tem metade da sigla. Ligados a Orestes Quércia, morto em 2010, perderam poder para Chalita e o vice-presidente Michel Temer. Bebeto vinha sendo pressionado a sair da secretaria para deixar Chalita à vontade para criticar a gestão Gilberto Kassab (PSD), mas decidiu ficar. Uebe Rezeck (Participação), outro peemedebista pressionado a sair, disse ainda não ter posição. Bebeto criticou a pré-campanha: "Chalita tem que fazer uma campanha mais positiva. O candidato não é Kassab, mas José Serra e Fernando Haddad". Na sexta-feira, Chalita disse que os secretários são livres para ficar no governo e bem-vindos na campanha. Para seus aliados, Bebeto tem 30% do PMDB. O partido está reduzido na capital após várias eleições sem candidato a prefeito e não tem vereadores. Tem dois deputados estaduais e um federal -Chalita. O PT tem 11 vereadores e oito estaduais. O PSDB, sete vereadores e seis estaduais. Chalita disse que terá ao lado "forças vivas", como líderes comunitários, religiosos e internautas.

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