terça-feira, 24 de abril de 2012

Sepúlveda Pertence defende investigação contra ministro da Saúde

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, afirmou nesta terça-feira que é "passível" de investigação pelo órgão a suspeita de que o ministro Alexandre Padilha (Saúde) teria negociado com o grupo do empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira, preso em operação da Polícia Federal. O ministro teve o nome citado em uma conversa telefônica como tendo autorizado o grupo do empresário a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em Brasília. "Parece que não é uma questão de homicídio que nós tenhamos que tomar providência hoje. É mais uma acusação de possível corrupção, então há muito tempo até a próxima reunião. É passível de investigação. Todo mundo pode, ele é ministro de Estado, então é sujeito à atuação da comissão", disse. Na gravação feita pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Wladimir Garcez, ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar de Cachoeira, conversa com o chefe, mas não deixa claro o interesse do grupo. O ministro nega que tenha tido encontro com interlocutor do Cachoeira e que projetos dependem de aval técnico para ser aprovado.

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