terça-feira, 17 de abril de 2012

Serra obtém apoio dos evangélicos para impedir o kit gay de Haddad.

Pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra conseguiu ontem o apoio da Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil, maior tronco institucional dessa denominação no país, à sua campanha na eleição municipal. O acordo foi selado no escritório político de Serra, após reunião do ex-governador com o deputado federal Paulo Freire (PR-SP). Membro da bancada evangélica na Câmara, Freire é filho do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente nacional da convenção, espécie de instituição que coordena a organização de diversas igrejas da Assembleia em todo o Brasil. O pastor apoiou Serra na campanha à Presidência, em 2010. Naquele ano, o presidente do segundo maior ramo da Assembleia, a Convenção Nacional de Madureira das Assembleias de Deus, pastor Manoel Ferreira, participou da campanha de Dilma. A Assembleia de Deus é a maior denominação evangélica pentecostal do País. O Censo de 2000 apontou 8,7 milhões de fiéis, mas a igreja calcula que sejam 20 milhões. Ao fim da reunião, Paulo Freire chamou Serra de "grande amigo da Assembléia" - "ele sempre deu uma atenção muito boa à igreja" - e atacou o principal adversário do tucano na eleição, o petista Fernando Haddad. Ex-ministro da Educação, Haddad é alvo de críticas dos evangélicos por conta do chamado "kit gay", elaborado durante sua gestão no ministério, mas que não chegou a ser distribuído nas escolas.

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