sábado, 7 de abril de 2012

Vice-presidente da Argentina nega acusações em escândalo de corrupção

O vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, criticou na quinta-feira a Justiça do país por ordenar uma busca em seu apartamento no bairro nobre de Puerto Madero, em Buenos Aires, no escândalo em que é acusado de lavagem de dinheiro e não cumprimento dos deveres de servidor público. Boudou voltou a negar envolvimento no tráfico de influências e acusou o juiz encarregado da causa, Daniel Rafecas, de "controlar uma agência de notícias para tentar atacar o voto popular na Argentina". Rafecas investiga se o vice-presidente intercedeu a favor da empresa Ciccone Calcográfica em uma licitação de emissão de cédulas de peso argentino. Em uma sessão no Senado argentino, que preside, ele não explicou a origem dos comprovantes de pagamento da taxa de condomínio de seu apartamento pagos por Alejandro Vandenbroele, dono da Ciccone, encontrados na quarta-feira na administradora do edifício onde tem o imóvel. No entanto, afirmou ser vítima de "um ataque midiático das máfias" e acusou Héctor Magnetto, presidente do Grupo Clarín, maior empresa de comunicações do país, de formar uma "máfia" que pediu ao juiz que autorizasse as buscas.

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