segunda-feira, 21 de maio de 2012

Após críticas, ministro defende modelo de concessão de aeroportos

O ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que o modelo de concessão de aeroportos escolhido pelo governo, baseado no maior preço de outorga, "não vai gerar custos maiores para os usuários, só para as companhias aéreas". A afirmação foi feita na abertura de um seminário de logística e transportes promovido pela Fiesp (Federação das Industrias do Estado de São Paulo). Bittencourt fez a defesa do modelo de outorga (em que o vencedor da concessão é aquele que oferece o maior preço para o governo) após duras críticas do diretor de logística da Fiesp, Carlos Cavalcanti, para quem o modelo favorece a corrupção e a ineficiência e onera os serviços para os usuários. "Cada setor tem uma peculiaridade e precisávamos de uma modelagem que viabilizasse o setor aeroportuário como um todo", disse o ministro. A alternativa defendida por Cavalcanti tem como base a menor tarifa. Vence a disputa pela concessão quem se comprometer a fazer investimentos cobrando a menor tarifa do usuário. Bittencourt disse que as companhias aéreas brasileiras são saudáveis, que "operam com frotas modernas, com idade média de 7 anos, enquanto em mercados maduros a média é de 15 anos". No ano passado, as líderes TAM e Gol tiveram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão.

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