sábado, 19 de maio de 2012

Defesa de Cachoeira faz mais exigências para depoimento na CPI

A defesa de Carlinhos Cachoeira encaminhou na sexta-feira à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do contraventor uma petição com uma série de exigências para que seu cliente deponha na comissão. Depois de pedir ao Supremo Tribunal Federal mais tempo para analisar os documentos, o advogado Márcio Thomaz Bastos comunicou a CPI que precisa de três semanas. O depoimento está marcado para a próxima terça-feira. Ex-ministro da Justiça, Bastos pediu cópia de todos os arquivos com dados sigilosos das Operação Vegas e Monte Carlo que estão com a comissão. Ele solicitou que seja liberado para conversar reservadamente com Cachoeira sobre os dados obtidos. O contraventor está preso na Penitenciária da Papuda e, por isso, a comissão não sabe em que circunstâncias ocorreria a conversa. Inicialmente marcado para o dia 15, o depoimento de Cachoeira foi adiado por decisão liminar do ministro Celso de Mello, do Supremo. A defesa alegou que não conhecia o teor da investigação sigilosa e que o depoimento só poderia ocorrer depois disso. O ministro considerou que a defesa de Cachoeira estava sendo prejudicada. Um dia depois da decisão, a CPI liberou os dados para os advogados de Cachoeira, sob as mesmas condições impostas aos parlamentares: sem cópias, sem gravações e com assinatura de termos de responsabilidade.

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