quarta-feira, 30 de maio de 2012

Petista agora acusa PSDB de se juntar ao PMDB contra o PT

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), deixou a reunião da CPI do Cachoeira, nesta quarta-feira, acusando a existência de um conluio entre tucanos e peemedebistas para convocar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e poupar o do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). “Há um acordo para politizar a CPI. Mas isso é bobagem. Com o tempo a farsa vai ser desmascarada”, disse Tatto. A queixa se baseia nos três votos que os tucanos apresentaram contra a ida de Cabral à CPI, depois de terem defendido a convocação de Agnelo. A participação do PSDB foi decisiva para que o governador do Rio de Janeiro escapasse da exigência. O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), nega a existência de um pacto: “Nós só fazemos acordo com os partidos do nosso bloco: o PPS e o DEM. O PT é que tem problemas de relacionamento com seus aliados”, afirmou. O tucano diz ainda que seu partido soube diferenciar o grau de envolvimento dos governadores com o esquema de Cachoeira: “Nesse momento há clareza de que não há conexões objetivas que levassem à vinda do governo Cabral”. O relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), também discordou da decisão do plenário da Comissão Parlamentar de Inquérito: “Há provas evidentes do envolvimento do governador Marconi Perillo. Do governador Agnelo Queiroz, neste momento não”. Diante do inevitável, Jilmar Tatto tenta dar uma aspecto positivo à convocação do governador do Distrito Federal: “É a oportunidade de Agnelo dizer que foi vítima desse esquema do Carlinhos Cachoeira e não foi sócio, como o governador do PSDB de Goiás. Agnelo tem o apoio e a confiança do PT”

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