terça-feira, 29 de maio de 2012

Procuradoria pede Shell e Basf depositem R$ 1 bilhão por danos a ex-funcionários

O Ministério Público do Trabalho ingressou com pedido na 2ª Vara do Trabalho de Paulínia (a 117 quilômetros de São Paulo) para que as empresas Shell/Raízen e Basf depositem em juízo cerca de R$ 1 bilhão por supostos danos causados à saúde de ex-funcionários e familiares. Segundo a Procuradoria do Trabalho, cerca de 1.000 pessoas foram expostas a riscos de contaminação por agrotóxicos na unidade da fábrica entre 1977 e 2002. A Shell iniciou a produção de agrotóxicos no local em 1977. Em 1994, vendeu a fábrica para a Cyanamid que, em 2000, vendeu o passivo para a Basf. A fábrica foi interditada em 2002. Diversos estudos comprovaram a contaminação do solo e lençol freático por substâncias cancerígenas. O valor pedido refere-se a decisões em primeira e segunda instâncias no processo movido pelo Ministério Público do Trabalho. Além dos trabalhadores, a lista dos atingidos inclui cerca de 180 famílias que moravam em chácaras ao redor da fábrica, no bairro Recanto dos Pássaros, e foram obrigadas a evacuar a área em 2003.

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