quinta-feira, 21 de junho de 2012

Chuva e demanda por fertilizantes provocam filas em portos no Paraná

A chuva e a grande demanda por fertilizantes têm provocado filas de navios nos portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná. Nesta quarta-feira, segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), 93 navios aguardavam para descarregar as mercadorias, metade deles com fertilizantes. Os outros transportam produtos como soja, milho, trigo e açúcar. O porto de Paranaguá recebe o maior volume de cargas de fertilizantes no País. No ano passado, segundo Luiz Henrique Dividino, superintendente da Appa, 9 milhões de toneladas do produto passaram pelo porto. Para ele, o problema logístico foi agravado este ano com a concentração das entregas do produto importado e as chuvas fora do comum no período. "A entrega não está regular, 80% da capacidade do porto está tomada pelo acúmulo de navios", diz. Ele acrescenta que o efeito do dólar também provocou corrida nas descargas dos produtos. Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama), diz que a situação é preocupante. Segundo ele, o importador de fertilizante precisa pagar uma taxa média de US$ 1,00 por dia por tonelada de produto. Além disso, o produtor rural pode ser prejudicado com atraso da entrega da mercadoria para o plantio da safra de verão, que começa normalmente entre setembro e outubro.

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