terça-feira, 19 de junho de 2012

Governo paulista toma empréstimo de R$ 1,47 bilhões do BNDES para expansão do metrô

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assina nesta quarta-feira um empréstimo de R$ 1,47 bilhão com o BNDES para financiar obras de expansão e reforma do metrô e CPTM. A maior parte do dinheiro, R$ 922 milhões, será utilizada na construção do prolongamento da linha 2-verde, que, no formato de monotrilho (trem que circula sobre um elevado), deverá chegar em 2016 a Cidade Tiradentes, extremo leste da capital. O prolongamento irá ligar a Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, terá 24,5 km de extensão e 17 estações. O empreendimento total deve custar R$ 4,9 bilhões. O primeiro trecho do prolongamento, entre Vila Prudente e Oratório, de 2,9 km, com duas estações, está em obras e deve ficar pronto em 2013. O segundo trecho, de Oratório a São Mateus, com 10,1 km e oito estações, deverá entrar em operação em 2014, último ano da atual gestão de Alckmin -- ele poderá disputar a reeleição. A uma altura que varia de 12 a 15 metros, o monotrilho irá avançar sobre avenidas como Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi. A velocidade máxima será de 80 km/h, semelhante ao metrô convencional. A estimativa do governo é que o trajeto entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente, hoje feito em pouco mais de duas horas, seja percorrido em 50 minutos. Não é a primeira vez que o BNDES financia parcialmente obras de expansão da linha 2-verde do metrô: o banco já havia emprestado dinheiro para a extensão entre as estações Ana Rosa e Alto do Ipiranga (R$ 313 milhões) e entre Alto do Ipiranga e Vila Prudente (R$ 1,58 bilhão).

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