segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ministro da Defesa diz que abrirá documentos das Forças Armadas

Após se reunir com integrantes da Comissão da Verdade, o ministro da Defesa, o petista Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira que vai abrir os documentos das Forças Armadas para auxiliar os trabalhos do grupo. Instalada no mês passado, a comissão investigará violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, com foco prioritário na última ditadura, entre 1964 e 1985. "Tudo estará aberto", disse Amorim ao sair da reunião, referindo-se aos arquivos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. É a grande a expectativa de historiadores e de estudiosos da ditadura sobre os papéis que por ventura estejam guardados nas Forças Armadas. Militares negam a existência de documentos sobre o período, mas recentes revelações mostraram o contrário. Documentos liberados recentemente pelo Cisa (órgão de inteligência da Aeronáutica) trouxeram revelações sobre a atuação dos militares na ditadura. Espera-se o mesmo de documentos do Cenimar (inteligência da Marinha) e principalmente do CIE (inteligência do Exército), órgão que teve papel fundamental na repressão de Estado entre 64 e 85. "Vim reiterar o desejo e a disposição do Ministério da Defesa em colaborar e cooperar integralmente com os trabalhos da Comissão da Verdade", ressaltou Celso Amorim. "Vamos facilitar todas as informações solicitadas.

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