quinta-feira, 14 de junho de 2012

Na França, Segolene Royal se diz "devastada" por tuíte de primeira-dama

A socialista francesa e ex-mulher de François Hollande, Segolene Royal, se disse "devastada" pelo tuíte da primeira-dama, Valérie Trierweiler, apoiando seu adversário nas eleições parlamentares, em declarações feitas na quarta-feira e também nesta quinta-feira. "Eu não quis responder voluntariamente na terça-feira porque o golpe foi violento demais, isso não significa que não estou machucada. Eu não sou um robô", declarou ela durante um evento eleitoral em La Rochelle, onde é candidata nas eleições legislativas. "Eu exijo respeito de uma mãe cujos filhos entendem o que é dito", acrescentou a ex-candidata à Presidência. Derrotada na eleição presidencial de 2007, Segolene, de 58 anos, foi a companheira de François Hollande por quase 30 anos. Eles tiveram quatro filhos juntos. Em uma entrevista ao jornal "Libération", ela explicou novamente nesta quinta-feira: "Diante da violência do golpe, eu não quis reagir de cabeça quente, porque estou enfrentando uma luta política difícil e devo permanecer firme. No papel de mulher política, exijo ser respeitada da mesma maneira como deve ser respeitado o apoio político dado pelo presidente da República à única candidata da maioria presidencial". Valérie Trierweiler, que sucedeu Segolene na vida do presidente francês, provocou uma tempestade política na França ao apoiar publicamente Olivier Falorni e assumir uma posição contrária à de Hollande. Falorni, dissidente socialista, decidiu manter sua candidatura no segundo turno, que será realizado no próximo domingo na circunscrição eleitoral de La Rochelle, apesar dos apelos de seu partido, e se tornou o favorito contra Segolene.

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