domingo, 3 de junho de 2012

Nações Unidas apontam 21 milhões de vítimas de trabalho forçado

Quase 21 milhões de pessoas no mundo estão obrigadas a trabalhar contra sua vontade, pressionadas por contratistas e empregadores que em muitos casos as ameaçam com dívidas, retenção de documentos, denúncias perante departamentos de imigração e inclusive violência física. Segundo o relatório "Estimativa Global de Trabalho Forçado", elaborado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e divulgado na sexta-feira, a maior parte destas pessoas são exploradas na economia privada (90%), enquanto os demais realizam trabalhos forçados impostos pelo Estado. O diretor-executivo do Setor Normas e Direitos Fundamentais no Trabalho da OIT, Guy Ryder, explicou que a prevalência dos empregos forçados é um problema "que afeta todo o mundo", apesar de a região da Ásia e do Pacífico ser a que concentra um maior número absoluto de pessoas afetadas, cerca de 11,7 milhões. A esta lhe seguem África (3,7 milhões de afetados), América Latina (1,8 milhões), Europa Central (1,6 milhões), as economias desenvolvidas e a União Europeia (1,5 milhão) e o Oriente Médio (600 mil).

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