terça-feira, 12 de junho de 2012

Otimismo do brasileiro fica estável em maio, aponta Ipea

O otimismo das famílias brasileiras em relação à realidade socioeconômica do país ficou estável em maio em 67. O valor é superior ao apurado em maio de 2011 (62,9 pontos). As informações estão no levantamento do IEF (Índice de Expectativas das Famílias) divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta terça-feira. O Ipea, órgão ligado à Presidência da República, faz o levantamento mensalmente em 3.810 domicílios, em mais de 200 cidades. Na escala do Ipea, a pontuação acima de 60 pontos indica otimismo; abaixo de 40, pessimismo. A margem de erro da pesquisa é de 5%, segundo informa o instituto. No índice apurado em maio, segundo Ipea, a estabilidade resultou de variações com tendências contraditórias nas grandes regiões. As regiões Centro-Oeste (passou de 78,2, em abril, para 79,5 em maio) e Nordeste (de 64 para 65,5) apresentaram índice maior do que o registrado no mês de abril, enquanto as demais regiões apresentaram queda. Os índices recuaram na região Norte (60,3 para 59,5), Sudeste (70,8 para 70,1) e Na Sul (67,2 para 65,5). A expectativa das famílias, no que diz respeito à situação econômica do país no curto prazo, aponta que, no mês de maio, 66,8% das famílias acreditavam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses, um recuo na relação com o mês anterior (68,3%). Com 86,7% das famílias acreditando que a situação econômica do Brasil nos próximos 12 meses estará melhor, a região Centro-Oeste continua sendo a mais otimista, com o valor mensurado no mês de maio equivalente ao encontrado em abril. A região Norte continua sendo a região com a segunda maior expectativa. No mês de maio, registrou 72%. A Sul é a menos otimista Sul (56,6%). Neste cenário, o índice geral conta com 66,8% dos brasileiros muito otimistas e 22,9% pessimistas; o restante não soube responder.

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