sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dilma também é alvo de protestos de professores da UFRJ

A presidente Dilma Rousseff também foi alvo de protestos de um grupo de professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Após participar nesta sexta-feira da inauguração de uma unidade de coordenação de emergência regional, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, Dilma teve o carro cercado por manifestantes. Com faixas estendidas e palavras de ordem, os professores pediram a retomada das negociações para reajuste salarial. A greve dos docentes da universidade já dura 45 dias. Antes, na região da Triagem, zona norte da cidade, a presidente teve que interromper seu discurso por pelo menos duas vezes por causa da manifestação de um grupo de estudantes. Eles cobravam do governo o investimento de 10% do PIB na educação. Na quinta-feira, em São Bernardo do Campo, a presidente também enfrentou protestos de estudantes e servidores de duas universidades federais em São Paulo. Nesta sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), em campanha para a reeleição, deu uma de Chacrinha, e puxou a claque cima do palco de moradores da região para abafar os gritos dos manifestantes. Mas o "olê, olá, Dilma, Dilma" de Paes não deu certo e a cerimônia de entrega de 460 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida teve que ser encerrada. No Leblon, os professores chegaram a interditar a pista da rua Mario Ribeiro, próximo ao hospital municipal Miguel Couto. Nas faixas, os pedidos eram para que a presidente negociasse o aumento de salário dos servidores. "Ô Dilma, preste atenção, o servidor quer negociação", cantavam os funcionários.

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