quinta-feira, 26 de julho de 2012

Governo de São Paulo diz que ação do Ministério Público contra polícia militar tem motivação eleitoral

Em nota à imprensa, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo diz repudiar e lamentar a posição do representante do Ministério Público Federal, Matheus Baraldi, de pedir o afastamento do comando da Polícia Militar, assim como o acompanhamento da criminalidade no Estado pelos próximos 12 meses. Diz a nota do governo paulista: "A Secretaria da Segurança Pública repudia e lamenta a posição do representante do Ministério Público Federal. A idéia propalada pelo procurador da República, de que a Polícia Militar estaria descontrolada e teria que ter o comando substituído, é absurda e capciosa. A Polícia Militar é uma instituição preparada e serve de referência a outras polícias do País. É evidente que, numa corporação com mais de 90 mil homens, erros acontecem. Quando eles ocorrem - como nos dois casos registrados na semana passada - os policiais são presos e, após procedimento disciplinar, expulsos. Explorar dois casos isolados para tentar distorcer a percepção da opinião pública é a última coisa que o procurador deveria fazer. Por conta disso, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, vai representar contra o procurador da República na Corregedoria do Ministério Público Federal. Estranhamente, o posicionamento do procurador coincide com um momento pré-eleitoral. Espera-se que o Ministério Público Federal aja com eficiência contra duas das causas principais da criminalidade nos Estados - notadamente o contrabando de armas e drogas que entram pelas mal-patrulhadas fronteiras do País".

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