segunda-feira, 30 de julho de 2012

Governo paraguaio inicia censo e promete recuperar terras onde houve tiroteiro promovido pelos terroristas do MST


O governo paraguaio iniciou nesta segunda-feira um censo da região de Curuguaty e reiterou sua vontade "irredutível" de recuperar para o Estado as terras ocupadas por um empresário onde ocorreu o morticínio que resultou no impeachment do bispo esquerdopata priápico Fernando Lugo. O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), Luis Ortigoza, em visita a Curuguaty, pediu aos camponeses "colaboração e maturidade" até que se coclua o processo, segundo um comunicado do órgão. Ortigoza pediu que os camponeses evitem novas ocupações das terras em disputa, onde em 15 de junho morreram 17 pessoas em um tiroteio promovido pelos terroristas do MST, que atacaram policiais que iam cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse. Os sem-terra ocupavam uma parcela de quase 1.800 hectares da propriedade que é disputada pelo Estado. Ele as recebeu em doação em 1967. "Campos Morombí", uma das empresas de Riquelme, possui 50 mil hectares em Curuguaty e em 2005 anexou outros 1.800 mediante um processo de usucapião, que a Comissão de Verdade e Justiça considerou repleto de "irregularidades e mentiras". Na semana passada, o governo do novo presidente do Paraguai, Federico Franco, anunciou sua intenção de recuperar os hectares para o Estado, dentro do "Projeto Curuguaty" de desenvolvimento das comunidades rurais da zona.

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