domingo, 29 de julho de 2012

Romney sinaliza que apoiaria ataque de Israel ao Irã

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, respeitaria a decisão de Israel de realizar um ataque unilateral contra o Irã para evitar que Teerã construa armas nucleares. Neste domingo, ele demonstrou uma postura agressiva sobre a proteção de Israel contra as ameaças nucleares do Irã. Ele sugeriu que está aberto a romper com política dos Estados Unidos de 1967, mudando a embaixada do país para Jerusalém, caso os israelenses pedissem. Romney disse que tem uma política de "tolerância zero" em relação à obtenção de armas nucleares pelo Irã. "Se Israel tiver que agir por conta própria para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, Romney respeitaria essa decisão", disse o conselheiro de política internacional Dan Senor. Mais tarde, ele esclareceu seus comentários em nota dizendo que "o governador Romney acredita que deveríamos empregar todas as medidas para dissuadir o governo iraniano de construir armas nucleares e tem esperança fervorosa de que medidas diplomáticas e econômicas conseguirão resultados. Numa análise final, é claro, nenhuma opção deveria ser excluída". O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, também defendeu o direito de Israel de se defender, mas, ao contrário de Romney, alertou sobre as consequências de um ataque israelense ao Irã. Neste domingo, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que recebia Romney como "um representante dos Estados Unidos" e disse ao candidato republicano que concorda com sua abordagem em relação à ameaça nuclear do Irã. "Temos que ser honestos e admitir que a diplomacia e todas as sanções não atrasaram o programa iraniano em um minuto. Por isso acreditamos que precisamos de uma ameaça militar crível juntamente com sanções para ter uma chance de mudar essa situação", disse Netanyahu. Romney visitou neste domingo o Muro das Lamentações e a parte antiga de Jerusalém.

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