segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CCX, mineradora de Eike Batista, investe R$ 186 milhões no semestre

Em seu primeiro trimestre como uma empresa de capital aberto, a CCX registrou prejuízo de R$ 37,1 milhões. A mineradora de carvão do grupo EBX, de Eike Batista, foi cindida da MPX em maio deste ano. Todavia, segundo informou a companhia, no primeiro semestre foram investidos R$ 185,5 milhões, dos quais R$ 96,1 milhões foram gastos entre abril e junho. A maior parte dos recursos, R$ 81,8 milhões, foi para o desenvolvimento de minas. A CCX pretende investir mais R$ 135 milhões no segundo semestre. A empresa, que ainda é pré-operacional, não registrou receitas no período. A previsão é de que o complexo minerário de carvão em desenvolvimento na Colômbia (que inclui mina, ferrovia e porto) entre em operação em 2017. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 40,1 milhões. A maior parte, R$ 27,7 milhões, refere-se a gastos com pessoal e administração e serviços de terceiros. O resultado financeiro foi positivo em R$ 1,8 milhão, resultado de receitas financeiras de R$ 5,3 milhões e despesas com pagamento de juros e variação cambial de R$ 3,5 milhões. Ao fim de junho, a CCX tinha R$ 485,2 milhões em caixa e, em julho, recebeu mais R$ 140 milhões da MPX relativos à parte de direitos creditórios remanescentes da operação de cisão realizada em maio. Restam ainda R$ 60 milhões a receber. No fim do segundo trimestre, o endividamento da CCX somava R$ 453,1 milhões, dos quais R$ 402,2 milhões vencem em menos de um ano. De acordo com a empresa, cerca de 90% do endividamento está em dólares americanos, sendo o restante denominado em pesos colombianos.

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