terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cuba condena três ex-vice-ministros por corrupção

A ditadura de Cuba condenou a até 12 anos de prisão três ex-vice-ministros e nove funcionários públicos acusados de corrupção, em outro capítulo da ofensiva que está sendo travada pelo ditador Raúl Castro para recuperar a frágil economia local. Castro, um general de 81 anos, vem fechando o cerco contra a corrupção em Cuba, onde foram descobertos casos que envolvem um ex-ministro e pelo menos duas empresas canadenses e uma britânica. O Granma, jornal único na ilha, do Partido Comunista, disse que "depois de avaliar as provas extensas, estabeleceu sentenças, sancionando vários ex-executivos e ex-funcionários do Ministério da Indústria Básica e da Empresa Cubaniquel por cometerem crimes associados à corrupção". Os ex-executivos eram ligados ao "processo de negociação, contratação e implantação do Projeto de Expansão da usina Pedro Soto Alba, em Moa, para extração, refino e comercialização de níquel e cobalto", de acordo com um comunicado do governo. O níquel, cujas usinas estão localizadas em Moa e Nicaro, na província de Holguín, a cerca de 670 quilômetros a leste de Havana, é o principal produto de exportação de Cuba e uma das principais fontes de renda, junto com turismo, indústria de serviços e biotecnologia, entre outros. O Granma informou que os ex-vice-ministros Alfredo Rafael Zayas López, Ricardo González Sánchez e Antonio Orizón de los Reyes Bermúdez, foram condenados a 12, 10 e 8 anos de prisão, respectivamente. Não vai mudar absolutamente nada na economia cubana com a política repressiva. O que falta à economia cubana é competição, livre concorrência. Enquanto o país permanecer com a economia estatizada, planificada, só caminhará para desastre maior do que já vivencia.

Nenhum comentário: