quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Defesa diz que Banco Rural não era obrigado a identificar sacadores

O advogado Maurício de Oliveira Campos Junior, que defende Vinícius Samarane, um dos vice-presidentes do Banco Rural, admitiu nesta quarta-feira que, na época do escândalo do Mensalão do PT, as instituições bancárias não eram obrigadas a identificar os sacadores de recursos em espécie. O defensor foi o segundo a fazer a sustentação oral no julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal. Segundo Campos Junior, uma norma do Banco Central de 1998 entendia que a responsabilidade de se identificar os beneficiários dos saques em dinheiro era do titular das respectivas contas bancárias. Apenas a partir de 2004, disse, é que se mudou a regra. O Ministério Público acusa Samarane e outros ex-dirigentes do Rural de lavagem de dinheiro, entre outros crimes, por não terem identificado os beneficiários dos saques tomados das empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como o principal operador do Mensalão do PT.

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