quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Egito diz que 1.600 terroristas islâmicos se escondem no Sinai

O governo do Egito está buscando 120 terrrorista na Península do Sinai e acredita que aproximadamente 1.600 extremistas islâmicos estejam escondidos no árido território. Os militares enviaram tanques e soldados de infantaria para perseguir os extremistas na península, próxima à Faixa de Gaza e a Israel, após terroristas islâmicos terem atacado um posto militar egípcio e matado 16 soldados no dia 5 de agosto. "Existem pelo menos 120 pessoas procuradas pela Justiça, incluindo grupos que atacaram delegacias de polícia e mataram um certo número de policiais e soldados", disse um oficial egípcio. Segundo ele, a maioria dos elementos segue a ideologia takfiri, um ramo sanguinário do Islã sunita, que amaldiçoa os outros muçulmanos que não compartilham suas crenças e que além disso prega a morte dos não muçulmanos sunitas. "Acreditamos que os números desses extremistas se aproxime de 1.600, eles são de várias províncias do Egito e alguns são de outros países", disse o oficial. No final de semana passada, atiradores extremistas voltaram a atacar a polícia e feriram três guardas com granadas, vários dias após os soldados matarem seis terroristas em um raid contra um vilarejo no norte do Sinai. O governo egípcio enfrenta, além dos terroristas, também beduínos insubmissos, contrabandistas e traficantes de drogas no Sinai.

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