terça-feira, 28 de agosto de 2012

França abre investigação sobre morte de Yasser Arafat

Promotores franceses abriram uma investigação sobre o assassinato do chefe palestino Yasser Arafat, morto em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, perto de Paris. A investigação foi aberta a pedido da viúva de Arafat, Suha, que levantou suspeitas de que o líder palestino foi envenenado com polonio-210. A viúva de Arafat fez a denúncia em julho, quando entregou roupas do falecido líder palestino a um laboratório suíço em Lausanne, que analisou as peças e detectou altos níveis do elemento químico. Uma autópsia do corpo de Arafat deverá ser feita em breve na Cisjordânia. Um funcionário da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse que a abertura da investigação é bem-vinda. "Nós acreditamos que a decisão é bem-vinda e o presidente Mahmoud Abbas pediu oficialmente ao presidente François Hollande que nos ajude a investigar as circunstâncias do martírio do último presidente Arafat". Erekat expressou a esperança de que "alcançaremos a verdade completa sobre a morte de Arafat e quem foi responsável por ela". Muitos palestinos acusaram Israel de envenenar Arafat. O antigo líder palestino passou seus últimos anos de vida cercado por tanques israelenses no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia. Em 2004, médicos de Percy disseram que um derrame cerebral matou Arafat.

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