sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Para CPI, noiva de Cachoeira integra "organização criminosa"


O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse nesta quinta-feira que a relatada tentativa de chantagem de Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira, contra o juiz da operação Monte Carlo, Alderico da Rocha Santos, faz com que ela passe a ser considerada uma "integrante da organização criminosa. Nesta semana, Andressa foi detida pela Polícia Federal a pedido da Justiça Federal de Goiás para prestar explicações sobre as ameaças que teria feito ao magistrado. Ela também teve que pagar fiança de 100 mil reais para permanecer em liberdade e foi impedida de manter contato com pessoas denunciadas pela operação Monte Carlo, inclusive o marido que está preso desde fevereiro em Brasília. Segundo a assessoria da 11ª Vara de Justiça de Goiânia, a mulher de Cachoeira disse ao magistrado que poderia evitar a divulgação de um dossiê contra ele desde que Cachoeira fosse libertado. "Essa atitude mostra que, se ela não era, passou a compor o quadro de integrantes da organização criminosa", disse o deputado. Cunha disse que não nutre esperanças de que no depoimento marcado para a próxima semana Andressa responda aos questionamentos da CPI. "Não tenho expectativas dos depoimentos de ninguém na próxima semana. Temos que produzir um relatório com base nas provas documentais que estamos recebendo", disse. Na próxima semana, a CPI retoma os depoimentos de testemunhas, quando será ouvida também, além de Andressa Mendonça, Andréa Aprígio, ex-mulher de Cachoeira.

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