sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Paraguai acusa Chávez de subornar senadores


O presidente do Senado paraguaio, Jorge Oviedo, acusou nesta quinta-feira um irmão do ditador da Venezuela, Hugo Chávez, de ter oferecido US$ 100 mil a uma senadora do país para acelerar o processo de adesão de Caracas ao Mercosul. A denúncia foi feita dois dias depois da adesão formal da Venezuela ao bloco. O processo estava emperrado havia anos no Senado. Com a suspensão de Assunção do bloco, em razão do impeachment do ex-presidente, o bispo esquerdopata priápico Fernando Lugo, a entrada da Venezuela foi aprovada. O novo governo paraguaio, chefiado por Federico Franco, acusou Chávez de buscar retorno eleitoral com a adesão. "O oferecimento do irmão de Chávez foi denunciado ao Senado em outubro pela senadora Zulma Gómez, que disse ter recebido US$ 100 mil", disse Oviedo. A denúncia é uma resposta à acusação do presidente venezuelano de que senadores paraguaios pediam dinheiro para aprovar a entrada do país no Mercosul. De acordo com Chávez, com a suspensão de Assunção do bloco, a adesão venezuelana ocorreu sem chantagens. "Um grupo de senadores paraguaios me pediu dinheiro", afirmou Chávez na quarta-feira: "Pediram milhões de dólares". Segundo Oviedo, no entanto, a oferta de propina partiu da Venezuela: "Até mesmo foi discutida uma maneira de trazer o dinheiro sem que houvesse fiscalização; Se é verdade que os senadores tentaram extorquir dinheiro dele, por que a Venezuela só entrou agora no Mercosul? É mentira".

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