quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conselho Disciplinar da Brigada Militar inocenta sargento Cesar Rodrigues acusado pelos petistas de arapongagem no governo Yeda Crusius

Informa o jornalista Políbio Braga - "Os membros do Conselho de Disciplina da Brigada Militar do Rio Grande do Sul inocentaram, por unanimidade, o sargento Cesar Rodrigues, acusado pelo promotor Amilcar Macedo, de Canoas, há dois anos, pela prática de espionagem política contra os adversários da governadora Yeda Crusius (PSDB). As ações movidas pelo promotor no Foro de Canoas já tinham sido consideradas imprestáveis pelo juiz Fernando Henning. O sargento Cesar Rodrigues denunciará o promotor Amilcar Macedo na Corregedoria do Ministério Público estadual, sem contar as ações por dano moral que ajuizará no Foro de Canoas e de Porto Alegre. O caso serviu para engrossar as ações diabólicas do Eixo do Mal, que antes já tinham conseguido desencadear as CPIs dos Pedágios (2007), Detran (2008) e PT (2009), sem contar dois pedidos de impeachment e três operações de grande monta da Polícia Federal (Rodin, Solidária, Mercari), desestabilizando completamente o governo do PSDB do Rio Grande do Sul. As denúncias sobre arapongagem no Palácio Piratini surgiram como num passe de mágica no dia 3 de setembro de 2010, em plena campanha eleitoral, no momento em que Yeda Crusius retomava movimento de alta nas pesquisas, ameaçando levar a disputa para o segundo turno entre Tarso Genro e José Fogaça. Os estrategistas do PMDB torciam para que Yeda Crusius avançasse dos 18,1% (o tracking do Instituto Methodus para o dia 2 de setembro de 2010 foi de 16,3% para a governadora) daquele dia para 24% que, somados aos 26% de Fogaça, seria suficiente para garantir nova rodada eleitoral. A ação midiática do promotor de Canoas, que chegou a tentar invadir o Palácio Piratini para devassar a Casa Militar, ocorreu apenas dois dias depois da Operação Mercari, desfechada no dia 2 de setembro de 2010, às 6h30m da manhã, no Banrisul. Amplificadas as denúncias do promotor Amilcar Macedo, que mandou prender o sargento Cesar Rodrigues e vasculhar sua casa, resultaram devastadoras as repercussões políicas no Estado. Foi uma surpresa saber que não apenas o sargento Rodrigues possuía a senha para acessar os dados do Sistema de Consultas Integradas, mas também outros 1.149 servidores pertencentes a 49 oprganizações diferentes. O promotor não quis investigar nenhuma das 49 organizações, sequer o jornal Zero Hora, que na sua edição do dia 9 de setembro admitiu em editorial que usava senhas e acessava o sargento Cesar Rodrigues para obter informações. Mais tarde, em 2011, a RBS editou novo Código de Ética e proibiu a repetição do mesmo tipo de procedimento, mas só fez isto depois que o caso ganhou contornos infernais no início de julho de 2011, com as denúncias sobre arapongagem feita pelo jornal News of the World. As ações movidas pelo promotor Amilcar Macedo foram consideradas imprestáveis pelo juiz Fernando Alberto Corrêa Henning, que ao contrário do juiz anterior, Voltei Coelho, cortou o passo do representante do Ministério Público Estadual". Comento - O mais curioso é que este atual Conselho Disciplinar da Brigada Militar é composto por oficiais petistas, incluindo entre eles o coronel Fábio Duarte Fernandes. Ele era oficial da Brigada Militar lotado na bancada do PT, durante a CPI do Detran. Foi flagrado fazendo arapongagem em plena sessão da CPI, sentado logo atrás da deputada estadual petista Stela Farias. Ele consultava os bancos de dados de segurança e os repassava para Stela Farias, que usava as informações nos interrogatórios das testemunhas, até que foi flagrado e a sessão interrompida por causa disso. Hoje ele é uma cabeça coroada da Brigada Militar no governo do peremptório petista Tarso Genro. E suas estrelas brilham para ocupar o comando geral da Brigada Militar no início do próximo ano.

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