quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Embaixadas dos Estados Unidos sofrem novos ataques em países árabes

Manifestantes atacaram nesta quinta-feira as embaixadas dos Estados Unidos no Iêmen e no Egito, durante supostos protestos contra um filme que eles consideram ofensivo ao islamismo. No mesmo dia, os Estados Unidos enviaram dois destróieres à costa da Líbia, onde na terça-feira o embaixador norte-americano foi assassinado, junto com outros três diplomatas, por uma horda sob comando da Al Qaeda. Autoridades líbias disseram ter prendido quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, que resultou no assassinato do embaixador Christopher Stevens e de três outros funcionários diplomáticos. O presidente dos Estados Unidos, o muito pusilânime Barack Obama, prometeu levar os responsáveis à Justiça. Autoridades norte-americanas não descartam que o ataque tenha sido planejado com antecedência. A secretária de Estado Hillary Clinton fez questão de desvincular os EUA do filme "Inocência dos Muçulmanos", que ela qualificou de "nojento e repreensível". Trechos atribuídos ao filme semiamador circulam há semanas na Internet. No filme, o profeta Maomé é retratado como mulherengo, homossexual e abusador de crianças. Para muitos muçulmanos, qualquer representação de Maomé é uma blasfêmia. Os protestos se espalharam na quinta-feira, com manifestantes questionando por que os Estados Unidos não proibiram a realização ou difusão do filme. Esses fanáticos medievais não entendem que não é assim que as coisas funcionam em uma democracia, onde não existe a censura e impera a liberdade de pensamento e de expressão. Em Sanaa, capital do Iêmen, centenas de pessoas invadiram o terreno fortificado da embaixada. "Nós nos sacrificamos por ti, Mensageiro de Deus", gritavam os fanáticos islâmicos. A multidão também estilhaçou os vidros de um escritório de segurança em frente à embaixada, além de queimar carros. Uma fonte de segurança disse que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas, algumas a tiros, antes que o governo isolasse a área com militares. No Egito, manifestantes apedrejaram um cordão policial em torno da embaixada. Na terça-feira, algumas pessoas escalaram os muros da sede diplomática, onde arriaram, rasgaram e queimaram a bandeira americana que ornava a embaixada, em uma gravissíma agressão territorial. No Kuwait, cerca de 200 manifestantes se reuniram em frente à embaixada dos Estados Unidos, gritando "Deus é Grande". Esses fanáticos, em especial, só desfrutam de uma nacionalidade porque os soldados americanos expulsaram os iraquianos que haviam invadido o Kuwait e deixaram um rastro de destruição na sua desabalada fuga. Em Bangladesh, houve uma tentativa de invasão da embaixada, e no Irã estudantes comandados pelos aiotalás nazistas fizeram um protesto.

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