quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Juiz norte-americano nega pedido para tirar do ar filme de Maomé

O juiz norte-americano Luis Lavin negou nesta quinta-feira pedido de uma atriz para retirar o videoclipe de 14 minutos do filme "A Inocência dos Muçulmanos" do ar. O YouTube, divisão do Google, não vai ser obrigado a deixar de exibir o filme, que teria levado a violentos protestos em mais de 20 países, nos quais mais de 30 morreram. Entre os 30 vítimas fatais dos protestos contra o filme, está o embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, de 52 anos, morto no ataque de um multidão armada de terroristas da Al Qaeda ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi na noite de 11 de setembro. O pedido foi feito pela atriz norte-americana Cindy Lee Garcia, que participou do filme e na quarta-feira entrou com uma ação judicial contra o possível produtor, Nakoula Basseley Nakoula, que vive nos Estados Unidos. Ela afirma estar recebendo ameaças de morte por causa do filme e diz que Nakoula a enganou sobre o conteúdo do enredo antes da produção. O juiz do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles rechaçou o pedido da atriz ao dizer que a terceira parte envolvida na questão, Nakoula, não recebeu uma cópia do pedido feito por ela. O juiz também citou uma lei federal americana que protege uma terceira parte em um pedido judicial. No filme, Maomé é retratado como mulherengo, falso e molestador de crianças. Só a representação do rosto de Maomé, para os muçulmanos, já é considerada uma blasfêmia.

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