sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Justiça manda prender ex-governador de Minas Gerais

Uma pendenga pessoal pode complicar o deputado federal Newton Cardoso (PMDB). A 2ª Vara de Família do Tribunal de Justiça de Brasília decretou a prisão do ex-governador de Minas Gerais (1987-1991) por atraso no pagamento de pensões alimentícias à ex-mulher, Maria Lúcia Cardoso. Os atrasos já teriam acumulado R$ 1,5 milhão. Segundo Maria Lúcia, que desistiu da candidatura à prefeitura de Pitangui, no Centro-Oeste de Minas Gerais, na semana passada, o valor mensal do benefício é de R$ 150 mil. Eles tiveram quatro filhos. A decisão é do dia 27 de agosto, mas só agora os advogados foram comunicados. Maria Lúcia comemorou a decisão: "Isso só veio mostrar que eu estava certa". No cartório, quando renunciou à candidatura à prefeitura de PItangui, ela alegou problemas "emocionais e financeiros": "Estou desde fevereiro sem receber a pensão alimentícia e não tenho como custear os gastos de campanha e o sustento dos meus filhos". Newton Cardoso se defendeu creditando a um "estado avançado de distúrbio mental" a decisão de sua ex-mulher. O parlamentar garantiu que tem pago a pensão em dia e mostrou à reportagem cópia dos contracheques recebidos da Câmara de maio, junho e julho, em que consta um desconto de pensão de R$ 15.996,96 mensais, 60% do salário de R$ 26.723,13 recebido por ele. O restante do benefício pago à ex-mulher, segundo ele, sai dos dividendos de suas empresas.

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