quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Liga Árabe pede que governo dos Estados Unidos cobre responsabilidades sobre filme que trata do islamismo e de Maomé

A Liga Árabe, organização formada por 23 nações, pediu nesta quinta-feira ao governo dos Estados Unidos que tome providências contra os responsáveis pelo filme que desrespeita o profeta Maomé e o islamismo. Em comunicado, o grupo ressalta que o vídeo ofende o profeta. Uma onda de ataques às representações diplomáticas norte-americanas no Exterior teve início há dois dias. Na Líbia, o ataque matou o embaixador norte-americano e mais três funcionários do consulado em Benghazi. Em comunicado, a Liga Árabe cobra do governo norte-americano “uma posição firme contra os responsáveis pela produção do vídeo que ofende o profeta do Islã”. O secretário-geral da organização, Nabil Al Arabi, disse que é necessário observar as consequências provocadas por atos como a divulgação de um filme. “Ações desse tipo suscitam a discórdia, ofendem as religiões e instigam o conflito entre culturas e civilizações”, alertou Al Arabi. Ele condenou o ataque armado contra o Consulado dos Estados Unidos em Benghazi. Há dois dias, no ataque à representação norte-americana em Benghazi, foram mortos o embaixador Chris Stevens e mais três norte-americanos. Desde então o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que o esquema de segurança em embaixadas e consulados norte-americanos fosse redobrado e condenou o conteúdo do filme. Naturalmente, esses totalitários do mundo árabe jamais entenderão que, em uma democracia, não há tema, praticamente, que não possa ser abordado. Isso é base do regime de liberdade de pensamento e expressão. Coisa que o mundo islâmico não sabe o que é, e seus dirigentes não querem que seus povos saibam.

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