sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ONGs ambientalistas reacionárias pedem fechamento de siderúrgica no Rio de Janeiro

A campanha "Pare a TKCSA!", integrada por mais de 150 ONGs, enviou um relatório nesta sexta-feira para possíveis empresas interessadas na compra da planta da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), com documentos oficiais e denúncias de impactos socioambientais supostamente causados pela empresa no Rio de Janeiro, desde a sua instalação. A campanha quer ainda a revogação da licença de instalação da empresa e seu fechamento, disse um dos coordenadores do movimento, Gabriel Strautman, da ONG reacionária Justiça Global. Ele defendeu que o local onde está instalada a TKCSA seja ocupado por um "empreendimento não tóxico", a exemplo de uma universidade ou uma escola técnica popular. É um talibã..... A medida, segundo o fundamentalista ambientalista, vai "beneficiar a população local e gerar desenvolvimento". Obviamente, ele não comprova nada disso. A venda da participação do grupo alemão Thyssen Krupp na CSA, equivalente a 73% do capital, só poderá ser efetivada com a anuência do BNDES, principal credor da empresa. Os restantes 27% das ações são propriedade da mineradora Vale. A siderúrgica foi instalada em 2006, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do município do Rio de Janeiro. O BNDES aprovou duas operações de financiamento para a TKCSA. A de maior valor (R$ 1,48 bilhão) foi contratada em 2007, enquanto a outra foi concedida em 2010, no valor de R$ 920 milhões. O banco, porém, não tem participação na empresa. A exemplo do que ocorre em qualquer projeto financiado pelo banco, há necessidade de concordância da parte do BNDES para a mudança de controle, uma vez que pode implicar também em mudança de titularidade do devedor. O movimento "Pare a TKCSA!" questiona a maneira como a venda está sendo feita. “A empresa tem um enorme passivo socioambiental e financeiro que não foi respeitado”, segundo Gabriel Strautman. O relatório diz que o BNDES, enquanto financiador, terá que responder judicial e administrativamente por ter concedido empréstimos à companhia que “não possui até hoje licença de operação”. Um dossiê com relato das possíveis violações provocadas pelo empreendimento foi entregue à presidência do BNDES em fevereiro de 2009.

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