quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Roberto Jefferson diz que não deseja sofrimento nem a José Dirceu

O presidente nacional do PTB e deputado federal cassado, Roberto Jefferson, comprava remédios em uma farmácia no Rio de Janeiro enquanto o ministro-relator Joaquim Barbosa pedia sua condenação por corrupção passiva no plenário do Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira. Ele não acompanhou a leitura do voto. Voltou a dizer, no entanto, que não cometeu atos que caracterizem prática de corrupção. O denunciante do Mensalão do PT se mostrou solidário com os representantes do antigo PL (atual PR) que também tiveram suas condenações pedidas pelo ministro-relator. Disse que entendia o sofrimento pelo qual está passado até mesmo o deputado federal Valdemar da Costa Neto, presidente e líder da legenda na época do escândalo, com quem Roberto Jefferson protagonizou violentas trocas de acusação. "Não me regozijo. O sofrimento que estou passando imagino que é o mesmo que ele esteja vivendo. Ninguém gosta. Se eu não gosto para mim, não gosto para ninguém", afirmou o ex-parlamentar. "Nem para o Zé Dirceu", completou Jefferson, referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, apontado por ele como o mentor do esquema do Mensalão do PT.

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