segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Israel promete limitar uso de bomba de fragmentação em eventual guerra

Israel prometeu reduzir substancialmente o uso de bombas de fragmentação em uma eventual futura guerra contra a organização terrorista islâmica libanea Hezbollah, em relação ao conflito travado em 2006, mas também decidiu que, nesse caso, invadirá o sul do Líbano antes e com mais força, disse um militar de alta patente nesta segunda-feira. A revelação confirma que Israel já tem planos detalhados para uma ofensiva, evitando as polêmicas táticas usadas nos 34 dias de ação militar contra o Hezbollah. Israel não aderiu à Convenção sobre Munições de Fragmentação, um tratado internacional criado em 2008 em parte por causa das vítimas causadas no Líbano por essas armas, que ao explodir espalham bombas menores, multiplicando os estragos e às vezes levando anos para serem detonadas por um inadvertido pedestre civil. "Devido a toda uma gama de considerações, o uso da fragmentação deve ser reduzido em combate nas áreas rurais", disse o oficial a jornalistas estrangeiros. Ele disse que as "áreas rurais" abrangem "a maior parte do sul do Líbano".

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