segunda-feira, 15 de outubro de 2012

EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS EM PORTO ALEGRE ESTÁ COM O TRIPLO DE PACIENTES EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE LEITOS


O espaço entre as macas é mínimo, não dá para passar o médico, para examinar o paciente. Essa situação se repetiu na volta do feriadão na emergência do Hospital de Cínicas em Porto Alegre, onde o número de pacientes atinge mais que o triplo da capacidade de atendimento. O problema não é novo, mas se agravou nesta segunda-feira durante todo dia. Sem nenhuma doença típica que tenha tomado conta dos gaúchos, a única explicação plausível para o médico Gerson Martins Pereira, que trabalha na unidade, é o costume das pessoas adiarem a busca por atendimento e por uma solução, acumulando enfermos em plena segunda-feira pós-feriado. Nesta segunda-feira, por volta das 19 horas, o caos estava por toda parte, desde a entrada na emergência, onde os pacientes ficam em cadeiras, até a parte mais crítica, onde está montada uma espécie de Unidade de Terapia Intensiva de guerra. Na ala adulta, 160 pessoas estavam internadas em um espaço de 49 leitos. Na emergência pediátrica, os nove leitos eram ocupados por 13 crianças. Fora isso, havia cerca de 50 pessoas que ainda aguardavam atendimento médico. Com oito médicos para atender todo esse contingente de pessoas com as mais variadas doenças, os pacientes sofrem não só com a dor e a espera para o primeiro atendimento, mas também com a demora no tratamento. Além disso há também a escassez de leitos para que os pacientes graves sejam transferidos das emergências.
O hospital inteiro está lotado.

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