terça-feira, 2 de outubro de 2012

Especialistas divergem sobre ascensão da nova classe média


O diagnóstico de ascensão de parte da população pobre à classe média na última década, como defendido por alguns intelectuais e por técnicos do governo petista de Dilma Rousseff, não é consenso entre especialistas em desigualdade e estratificação social. Esses especialistas não negam a diminuição da desigualdade social, a redução da concentração da riqueza, a melhoria da renda dos mais pobres e o incremento das perspectivas desse setor da população. Entretanto, consideram que a renda não é o único fator a ser levado em conta. Pesquisa divulgada pelo governo petista na semana passada classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291,00 e R$ 1.019,00 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.  “Essa classe média é uma fantasia que está se criando”, critica Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não se define a classe média pela renda, mas pela posição na estrutura populacional”, explica o economista que também participa do núcleo de estudos Plataforma Política Social. Segundo ele, o conjunto da população em ascensão ainda depende muito do sistema público de saúde, previdência e ensino e não tem entre as suas despesas o pagamento de escola particular para os filhos, a manutenção de previdência complementar, acesso a plano de saúde privado ou o costume de fazer viagens ao Exterior. Ele lembra que a noção de classe média é associada a determinados padrões de consumo e de formação educacional “que não temos no Brasil, como amplo acesso ao curso superior”, disse.

Um comentário:

Robson Gomes disse...

Eu ando muito feliz depois que me declararam classe alta, sou um dos novos rivos do pais, com uma renda de 2300 reais e pagando uma pensao de +ou - 800 reais me sobram so pra mim(que moro sozinho) a imensa fortuna de 1500 reais por mes brutos o que me leva a ser rico,com esse dinehrio eu tenho feito festas todos os fins de semana, (so nao faço todo dia, pq os meus amigos de classe media precisam trabalhar e nao poderiam vir...) como eu fiquei feliz depois que o governo me considerou rico... antigamente, imaginem, com o mesmo rendimento ou equivalente, eu me considerava apenas remediado, no maximo um quase classe media...