quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estados Unidos renovam apelo para que Líbia investigue morte de Kadhafi


Os Estados Unidos renovaram nesta quarta-feira o seu apelo para que a Líbia investigue as circunstâncias da morte do ditador Muamar Kadafi, depois de uma nova investigação da organização Human Rights Watch. No momento em que se aproxima o primeiro aniversário da morte de Kadhafi, a organização de defesa dos direitos humanos indicou que havia descoberto uma nova evidência que envolve milícias em execuções sumárias e que coloca em dúvida as explicações apresentadas pela Líbia sobre como Kadafi e um de seus filhos morreram. O relatório de 50 páginas, intitulado "Morte de um ditador - Vingança Sangrenta em Sirte", indica que milícias com base em Misrata capturaram e desarmaram cerca de 66 membros da escolta de Kadafi em sua cidade natal de Sirte, em outubro passado. "Depois executaram pelo menos 66 membros da escolta capturados no Hotel Mahari", indica o informe. "Os resultados da nossa investigação levantam questões sobre as afirmações das autoridades de que Muamar Kadafi morreu em um tiroteio e não após sua captura", destaca Peter Bouckaert, diretor de emergências da Human Rights Watch. Para documentar o que ocorreu no dia 20 de outubro de 2011, a Human Rights Watch indicou que havia entrevistado oficiais das milícias da oposição que estiveram na cena do crime e sobreviventes da escolta de Kadafi no hospital, em custódia ou em suas casas.

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