quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Governo Dilma discute operação de fim de ano do setor aéreo


A Secretaria de Aviação Civil (SAC) fez nesta quarta-feira a primeira reunião para definir as medidas necessárias para melhorar o atendimento e os serviços oferecidos aos passageiros nos aeroportos brasileiros no próximo período de alta temporada. O encontro contou com representantes de órgãos do governo e de companhias aéreas. "Teremos um 2012 muito melhor que 2011, que já foi bom", prometeu o ministro-chefe da SAC, Wagner Bittencourt. As medidas deverão ser anunciadas em três semanas, antes do pico de fluxo de passageiros na alta estação. Bittencourt informou que há expectativa de crescimento de 8% a 8,5% no volume de passageiros transportados em comparação com as últimas férias de fim de ano. Isso significa que em dezembro próximo haverá um total de 17 milhões de passageiros circulando nos aeroportos nacionais. Ou seja, a expansão do setor ficará muito acima do crescimento do PIB. O mais recente relatório trimestral de inflação do Banco Central, divulgado em setembro, estima em 1,6% a alta do PIB este ano. O ministro informou que, diante de tamanha evolução, apesar dos grandes investimentos no setor, alguns aeroportos se encaminham para a saturação e exigirão brevemente mais recursos. O objetivo do governo neste final do ano é trabalhar com "erro zero", disse o ministro. Entre as medidas previstas está o aumento do efetivo, tanto das companhias aéreas como dos órgãos que atuam na infraestrutura aeroportuária. Um dos focos será reduzir o tempo de check-in e de retirada de bagagens. As medidas definidas na operação de fim de ano vão se estender ao longo de 2013 para beneficiar eventos como a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, com a presença prevista do Papa Bento XVI, e o Rock in Rio. Conforme dados divulgados por Bittencourt, o volume de atrasos nos aeroportos foi de 20,94% em dezembro de 2010, no auge da crise do setor. Com as medidas de aprimoramento, no fim de 2011, esse índice caiu para 13,11%, citou o ministro.

Nenhum comentário: